Não é por ser baixinha que Juliana Caldas não se cuide ou não se valorize. AoVídeo Show, nesta quinta-feira, a atriz de O Outro Lado do Paraíso falou, entre outras coisas, sobre beleza e vaidade.“Não saio de casa sem corretivo, um rímel. Não é porque eu tenho uma deficiência que não vou ser vaidosa, me amar”, disparou ela. Juliana ainda comentou que carreira gostaria de ter caso não fosse atriz.
“Amo os animais, sempre tive cachorro e gato. Tinha esse sonho de ser veterinária, mas minha mãe acabou falecendo e eu acabei indo para atuação. Com 19 anos entrei para o teatro infantil, depois o teatro musical infantil, onde fiquei até começar a novela”.
Sobre o início das gravações da atual novela, ela revelou: “Comecei fazendo cenas curtas, sem fala. Isso foi me tranquilizando para fazer a cena da chegada dela à casa da mãe”.
NANISMO NA NOVELA:
A atriz Juliana Caldas, no ar em “O Outro Lado do Paraíso”, novela da faixa das 21h da Rede Globo, na pele de Estela, filha rejeitada por Sophia (Marieta Severo) por ter nanismo, falou sobre o preconceito da sociedade.
Em conversa com o jornal Extra, Juliana exaltou a trama de Walcyr Carrasco por discutir o tema do nanismo. “É bom ter a oportunidade de falar desse tema e poder mostrar que somos pessoas que têm essa deficiência, mas que, antes de tudo, somos seres humanos. Preconceito é falta de conhecimento. Quando conhecemos um deficiente, descobrimos do que ele é capaz. Não quero levantar só a minha bandeira. Conheço pessoas com vários tipos de deficiência e fico de boca aberta em ver as coisas que elas são capazes de fazer”, disse ela.
Juliana falou ainda sobre a rejeição que sua personagem sofre por parte da mãe e lamentou isso acontecer com frequência na realidade. “Rejeição acontece, sim! Se não acontece na família, acontece na sociedade. Felizmente, não passei por isso na família, nem na escola ou com amigos. Acredito que Sophia não sabe lidar com a filha. Preferiu colocá-la para estudar fora só para não ter que gastar o seu tempo pensando em como ajudar a Estela. Outra questão que a novela vai abordar, além do preconceito, é a necessidade da acessibilidade”, falou.
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